quarta-feira, 27 de outubro de 2010

E de volta ao meu universo particular...

• Pizza 4 queijos de: mussarela, provolone, catupiry e ... queijo prato! Só em Cabreúva mesmo! (ou será Boituva, Itupeva...???)

• Duas noites de travesseiros desconhecidos = dor no pescoço. (Cadê você, Lú?)

• Ser a única cliente do bar às 18h e fazer amizade com uma menininha linda de 2 anos chamada Isabela, que garante que eu tenho uma filha... Não tem preço!

• “Ai, desculpa! Eu sou daltônica!”

• “-O que você vai fazer hoje?” “ -Vou tentar dominar o mundo!”

• “Cada um reza pra quem quer...”

• Roxana – filha e backing vocal do cover do Raul Seixas.

• A e B. Cê tá fora!

• “Ainda bem que a vida é foda! Pior se fosse frígida!”

• “Por que toda burocracia nos aeroportos? É só pedir pra tirarem os sapatos e ver se tem barro no pé!” Afinal, todo terrorista tem barro no pé!

“Festival Kadampa” – uma realidade paralela (23/10/2010)

• Fazer a inscrição pela internet, chegar no Festival e não encontrarem sua inscrição e, no meio de sabe-se lá quantas mil pessoas do mundo inteiro, dizerem que preciso encontrar alguém de Indaiatuba que me conheça para... garantir que eu não sou terrorista e não vou explodir uma bomba pra matar o Geshe-la!

• Gente, gente, gente do mundo inteiro: Índia, Inglaterra. Estados Unidos, Malásia, Inglaterra, México, França... Dividir um cigarro com uma americana, conversar sobre tattoo com um tatuador espanhol, ouvir conversas e não conseguir identificar qual a língua falada... Isso sim é pluralidade cultural! E essa é a parte boa: gente!

• Tenho cara de gringa? Então por que todo mundo vinha falar comigo em inglês? (Inclusive os brasileiros e contando que eu estava usando um crachá com a informação de que falo português!)

• Descobertas: com dor no pescoço e nas costas, pé cheio de terra, debaixo de sol e chuva, à pé... Mas estou em paz quando (e onde) meu coração está em paz!

• Confirmação: eu gosto de fotografar gente. Meu negócio não é técnica (que, aliás, não tenho nenhuma!), é emoção, é vida!

• Souvenirs brasileiros: Hawaianas, Natura e pássaros coloridos feitos de madeira. Segundo o “shopping” do Festival, essa é a cara do Brasil!

• Festival por Festival, sou mais o SWU; muuuuito mais!

• Renúncia? Renuncio o que não é bom, o que não me faz bem. Prazeres mundanos? Adooooro!


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SWU - Vivência sensorial e emocional (Momentos, lembranças, sensações...)

Vento no rosto.

Terra, terra, terra...

Gente de estilo, gente de atitude, gente alegre, gente, gente, gente...

Calor humano.

Estranhos virando amigos.

Coração aquecido.

Lágrima fugidia.

Cheiro de brisa, gosto...

De costas pro show, pra estrada, pro mundo.

O violino no show do Dave Mathews Band.

Deitar na grama.

Xixi atrás da árvore, sentada na porta do carro, na viradinha...

Colo no carro.

SWU - Fotografias na memória (Flashes não registrados pela câmera - só pelas retinas - e arquivados na memória.)

Mar de carros.

Mar de gente.

Torre de latas e garrafas de Heinneken.

Bandeira servindo de canga.

O colorido do céu.

Fantasminha de ponta cabeça.

O cara de cavanhaque.

A boca daquela menina toda linda.

O vestido da Joss Stone.

O cabelo da Joss Stone ao vento.

Os pés da Joss Stone.

Cachinhos coloridos da backing vocal.

A lua.

Bandeira de ponta cabeça no microfone.

O vento derrubando o microfone.

SWU - Frases ao vento (Comentários, conversas e frases na multidão.)

“Inglês de australiano é igual português de nordestino.”

“Você pode parar de me jogar pra baixo do barranco?”

“Pessoal! Bebida, comida, aerosol, cigarro aberto, vidro... NÃO ENTRA! Vamos respeitar!”

“Festival de pobre! Nem a maquininha do cartão funciona.”

“Depois da primeira você acostuma.”

“Com esse binóculo eu vejo até os mamilos da Joss Stone.”

“Rede Globo, vai tomar no cu!”

“Quem te estilo... tem estilo.”

“Andressa Ayres, igual a Buenos Aires, só que com Y.”

“Até a tosse dela é linda!”

“EU TE AMO....”

“Ninguém tira a risada da minha cara hoje!”

“Por que que você é tão difícil?”

“Só porque você pediu.”

“Você é um show a parte!”

“Tenho que ligar pra minha mãe pra avisar que eu tirei a blusa, antes que ela veja meus peitos na televisão.”

“Não ia ser nem a metade...”

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"O que acontece quando uma força irrefreável encontra um objeto intransponível?"

Domingo de tarde fria e preguiçosa, nada melhor que um filminho água com açúcar na TV pra continuar em ritmo lento, só esperando a segunda chegar. Ali estava (assistindo "Imagine eu e você") quando um dos personagens, uma menininha fofa, surge com essa pergunta: “O que acontece quando uma força irrefreável encontra um objeto intransponível?”.

Fiquei pensando, não apenas na resposta, mas em exemplos práticos dessa questão e, claro, meu “sossego dominical” acabou.

Acredito que cada pessoa seja capaz de imaginar várias situações em que esse embate ocorra, seja na física, na filosofia, na religião. Eu sou capaz de ilustrar apenas um: o emocional.

Existiria, afinal, força mais impossível de conter do que a paixão ou o amor?

Como subjugar algo que arde, descontrola e enlouquece, ao mesmo tempo que acalma, acalenta e enobrece? E por que desejar fazê-lo?

Mas há quem ignore, negue ou dissimule suas paixões. E é aí que surgem os tais objetos intransponíveis.

Não pode existir amor, paixão, desejo se a pessoa amada coloca limites intransponíveis.

Para a paixão florescer ela precisa de terreno fértil, não de muros.

E haverá muro maior do que o medo de amar, de ser amado, de viver uma paixão avassaladora?

Amor e medo, entrega e contenção, não podem existir juntos, não há espaço. Um arrebata, outro freia.

Aí voltamos à questão: o que acontece quando uma força irrefreável encontra um objeto intransponível?

Pra mim a resposta é única: NADA!

A presença de um implica, necessariamente, na ausência do outro. Quando o ser amado coloca limites intransponíveis, não há como o amor existir.

Assim, deixo os limites intransponíveis pra quem gosta deles. E sigo meu caminho amando, porque como bem disse Vinícius de Moraes, “a vida só se dá pra quem se deu, pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu”. Eu quero amar e viver... “irrefreavelmente”.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Chuva

Após 53 dias de estiagem, a chuva chega no final do feriadão. Há quem reclame, mas pra mim, chuva é sempre sinal de tranquilidade, preguiça e renovação de energia. Amém!


Pra comemorar, algumas músicas que trazem em suas letras esse espírito...

Oh chuva - Falamansa: http://www.youtube.com/watch?v=v6n07sDIgZk
Quando a chuva passar - Ivete Sangalo: http://letras.terra.com.br/ivete-sangalo/330694/
Chove chuva - Jorge Ben Jor: http://letras.terra.com.br/jorge-ben-jor/46643/
Chuva - Capital Inicial: http://letras.terra.com.br/capital-inicial/77383/
Lágrimas e chuva - Kid Abelha: http://letras.terra.com.br/kid-abelha/46807/